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38.26 Canadá  e 39.24 Portugal no Meeting de Paris! Balanço do Ano! E objectivo Charléty 2020!

  • Writer: Paulo Aguiar
    Paulo Aguiar
  • Aug 29, 2019
  • 2 min read

Passadas as viagens há tempo agora para fazer o balanço dos 4X100 de Portugal em 2019.

Como se previa não vamos ter velocistas no Mundial do Qatar. É evidente que os mínimos como estão para Mundiais e Jogos são quase impossíveis de alcançar e apesar do nosso nível global ser o melhor de sempre. Nos 4xX100, pelo quarto ano consecutivo não foi possível traduzir esse nível numa performance condizente. As lesões recorrentes de 2019 não ajudaram a que um núcleo duro de seis a sete atletas estivessem nas melhores condições e ao mesmo tempo.

Depois há outras fragilidades como o calendário competitivo da estafeta desde o início de Maio até ao final da época. As provas de Berna e Paris surgiram por acaso e não foram um objectivo de época. A parte financeira é sempre um problema mas a grande verdade está no interesse de todos em que as coisas aconteçam. Os desaires de Berlim ou agora em Paris em que devíamos ter entrado na casa dos 38 segundos não são fruto do azar.

A corrida de Paris foi o que foi, fizemos jogo igual até à transmissão para Frederico ( e apesar de Carlos não ter estado sequer perto do nível de quinze dias antes em Sandnes, dois décimos pior no mínimo);Frederico em fim de época longa teve um percurso difícil e perdeu com o espanhol atrás com clareza, especialmente nos últimos metros e a própria transmissão terão sido mais dois décimos; Yazaldes fez uma boa prova e recuperou para o turco mas estava longe dos primeiros; 39.24 não é diferente do que fizemos em passados grandes Campeonatos mas a verdade é que agora a fasquia é bem mais elevada e exigente e a marca ficou muito afastada do que os atletas poderiam fazer em melhores condições físicas.

É difícil formar atletas e esperar por um crescimento sustentado como são os casos e José Pedro Lopes, Rafael Jorge ou Frederico Curvelo. E há outros na forja que são o futuro da Seleção de 4X100 e que precisam de rodagem quer em 100, 200 ou na estafeta. Veja-se o caso de William Jeff Reais que aos 20 anos fez 20.85 e os nossos não o conseguem a não ser alguns e numa idade mais avançada como Diogo Antunes com 20.94 e 20.70 nos dois últimos anos. A estafeta é sem dúvida a grande bandeira da velocidade e onde podemos atingir melhores resultados internacionais. Esperemos que possamos estar mais fortes para os Europeus de Paris daqui a um ano, competição que na atualidade deve ser a grande aposta do atletismo português, a juntar ao Europeu de Seleções que foi nossa coroa de glória e orgulho em 2019.


 
 
 

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